sábado, 12 de abril de 2008

Acessibilidade e Padrões Web

Browsers - Guerra Fria

Quando o Netscape e o Internet Explorer faziam a Guerra dos Browsers o principal objetivo era conquistar usuários. As formas que os dois utilizavam para adquirir adeptos eram prejudiciais para o desenvolvimento web. Basicamente o que os browsers faziam era criar códigos proprietários. Isso gerava um retrabalho terrível para os desenvolvedores. Se você tivesse 10 sites para gerenciar, na verdade seriam 20, por conta de ter a necessidade de haver uma versão para Netscape e outra para Internet Explorer. Isso gerava trabalho em dobro. Se houvesse alguma modificação no layout, texto ou programação, o desenvolvedor teria que atualizar as duas versões dos sites.

Era normal que o visitante ao entrar nos sites via dois logos: um do Netscape e outro logo do Internet Explorer e a seguinte frase: “Qual browser você utiliza?” Então o usuário escolhia qual browser ele utilizava e clicava no link que o levava para um site desenvolvido especialmente para aquele browser.

A idéia era simples: se a grande maioria dos usuários utilizassem o Netscape, por exemplo, os desenvolvedores seriam obrigados a desenvolver em primeiro lugar para o Netscape e deixar o Internet Explorer em segundo plano.

O problema é que essa guerra estava ficando insuportável para os desenvolvedores. Desenvolver para web estava ficando muito caro. Ter um site simples publicado custava caro e o desenvolvimento era demorado e confuso.

Felizmente essa guerra acabou. Hoje os fabricantes de browsers estão com outro pensamento. A guerra de hoje é mais silenciosa e agrega muito mais valor ao desenvolvimento web. Os métodos para conquistar usuários é direcionada em serviços. Sim, ainda é mais difícil conseguir os usuários mais leigos, mas essa massa está se renovando e novos usuários de internet já sabem qual browser escolher e os motivos para escolhê-lo.

Internet Explorer 8, Safari 3.1 e Firefox 3 estão se esforçando para alcançar o nível máximo de suporte aos Padrões. Isso conquista o desenvolvedor que por sua vez vai evangelizar o usuário leigo a utilizar o browser mais interessante e útil para as necessidades dele.
Agora, o objetivo mais difícil ainda precisa ser cumprido: convencer os desenvolvedores a utilizar os Padrões Web. Com certeza este é o caminho mais complicado. Pelo menos, se não for por bem, vai por livre e espontânea pressão. A seleção natural infalível do mercado cuidará desses.

Autor: Diego Eis
Fonte: http://www.tableless.com.br/

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Como colocar sua empresa no Google Maps

Que tal colocar sua empresa no Google Maps? Afinal, lista telefônica já está se tornando coisa do passado!



A Google iniciou, no ano passado, a aceitar localização de empresas enviadas pelos usuários. Assim, qualquer um que quisesse colocar no Maps informações mais detalhadas de sua empresa, poderia simplesmente enviar as informações por um formulário, no site do Maps. O problema é que para nós, brasileiros, o recurso não estava disponível. Embora fosse possível fazer buscas por empresas, devido a convênios feitos com alguns serviços nacionais, não era permitido fazer o cadastro da empresa.

Hoje, o leitor Rodrigo Lóssio nos avisou que já está disponível a opção de cadastro de empresas nacionais no Google Maps. Para colocar sua empresa no Google Maps, basta visitar a página do Google Local Business Center e preencher o formulário com todas as informações necessárias.
Além de localizar a empresa, colocando o endereço, é possível fornecer telefone, o site da empresa, outras formas de contato, um breve descritivo, fotos, logomarca, horário de funcionamento, entre outras informações. É possível, inclusive, fazer resenhas da empresa, como comentários do atendimento ou dos serviços prestados, por exemplo.

Segundo o Rodrigo, que já fez o cadastro de sua empresa, para confirmar o inclusão dos dados, é feita no momento uma ligação telefônica, com gravação em português, e você informa um código exposto na tela. Pode-se ainda confirmar por SMS ou por carta.

Charsets e Encodes - Tabelas de caracteres

Quando você escreve um documento HTML (ou qualquer outra linguagem baseada em SGML) é necessário que especifiquemos o Charset utilizado. O Charset é o conjunto de caracteres utilizados para escrever o documento. Um jogo de caracteres consiste em ter 1) repertório com caracteres como a letra “A” ou o caractere Chinês que significa “água” e 2) uma posição de referência para cada um dos caracteres no repertório. Cada caractere é identificado e localizado por este código de posição. Por exemplo, na tabela ASCII, as posições 65, 66 e 67 se referem às letras A, B e C respectivamente.

A tabela de caracteres ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações) foi a primeira tabela utilizada em larga escala. O computador foi desenvolvido nos Estados Unidos. No vocabulário americano, não existem acentos, além disso, era um código de 7 bits, e não 8. Ou seja, ao invés de 256 posições, a tabela ASCII tinha apenas 128 posições - como você sabe, tudo nos computadores são um grupo de zeros (0) e uns (1) chamados de bits. Esses zeros e uns formam grupos de oito em oito que chamados de bytes e representam um número entre 0 e 255. Como as imagens, áudio, vídeos, programas e tudo o que temos nos sistemas de hoje, os caracteres que aparecem na sua tela são grupos de zeros e uns.
O computador se popularizou e a necessidade de utilizar acentos e outros tipos de caracteres (Chineses, por exemplo) tornou-se um problema.
Hoje, a maioria das tabelas utilizadas foram criadas suprindo as necessidades de um idioma específico, por este motivo elas se tornaram muito limitadas.
Por exemplo, se você estiver escrevendo um documento utilizando a tabela de caracteres chinesa, você não poderá escrever algo em hebraico neste documento.
Por conta disso muitos problemas podem surgir, por exemplo, seria impossível criar um curso online de hebraico para chineses. Será também um problema se você tiver que fazer um site ou sistema com suporte a diversos idiomas. Por exemplo, um sistema de blog projetado para uso internacional. Isso por que a posição dos caracteres varia de tabela para tabela. Dois codificadores podem usar o mesmo número para dois caracteres diferentes ou usar números diferentes para o mesmo caractere.

A Web é acessada por pessoas do mundo inteiro. Ter um sistema ou um site que limite o acesso e pessoas de outros países é algo que vai contra a tradição e os ideais da internet. Por isso, foi criado uma tabela que suprisse essas necessidades, essa tabela se chama Unicode. A tabela Unicode suporta algo em torno de um milhão de caracteres. Ao invés de cada região ter sua tabela de caracteres, é muito mais sensato haver uma tabela padrão com o maior número de caracteres possível. Atualmente a maioria dos sistemas e browsers utilizados por usuários suportam plenamente Unicode. Por isso, fazendo seu sistema Unicode você garante que ele será bem visualizado aqui, na China ou em qualquer outro lugar do mundo.
O que o Unicode faz é fornecer um único número para cada caractere, não importa a plataforma, nem o programa, nem a língua.

  1. Cabeçalho HTTP Content-type - Desta forma é necessário configurar o servidor web, algo que não é fácil nem para qualquer um. Dependendo de onde você trabalha, se for em um lugar grande, com vários sites neste mesmo servidor, pode ser a melhor maneira porque você terá que fazer isso uma vez. Caso for vários projetos com servidores diferentes isso pode ser uma dor de cabeça.

  2. Metatag Content-type - Colocando este código no HEAD de seu documento, ele avisará para o browser localmente e na hora da renderização do site qual Charset ele deve utilizar para exibir os caracteres. Esta é uma ótima escolha caso você não tenha acesso aos servidores. Certamente é a maneira mais simples de ser utilizada.

  3. Através do prolog xml - O prolog XML é utilizado em documentos XML ou XHTML para indicar a versão e a tabela de caracteres daquele documento.
Outro ponto importante é não esquecer de salvar seu documento no formato da tabela que você indicou. Não adianta nada indicar que código que está utilizando a tabela de caracteres UTF-8 e seu editor salvar seus documentos com a tabela ISO-8859-1. Isso fará com que os caracteres de seu documento apareçam corrompidos. Por isso, ao definir qual será a tabela utilizada no projeto (recomendo sempre UTF-8), defina como seu editor irá salvar seus documentos. Todos os editores de código hoje em dia tem essa opção, basta procurar. Não adianta também você salvar seus arquivos em UTF-8 e o resto da equipe continuar utilizando ISO-8859-1. Os arquivos irão corromper da mesma maneira. É uma decisão que a equipe inteira deve tomar para não haver retrabalho e dor de cabeça.

Se um projeto já está no ar, é bom fazer uma análise para ter certeza se vale a pena ou não mudar a tabela de um projeto que já está no ar e funcionando. Recomendo que esse novo padrão sempre comece a ser utilizado em novos projetos. Mesmo assim, um bom programador pode fazer um script que converta a tabela de caracteres de um diretório inteiro.

O importante é garantir que seu site aqui seja visto da maneira correta em outros lugares do mundo. Isso é importante para você e seu cliente.

Fonte: www.tableless.com.br

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A cotação dos Browsers

A Net Application vem divulgando mensalmente as estatísticas de acesso na web, desde SOs a Browsers, é notável como o Firefox vem crescendo gradativamente no mundo... aí vão os dados:

janeiro 2008
  • IE-75,47
  • FF-16,98
fevereiro 2008
  • IE-74,88
  • FF-17,27
março 2008
  • IE-74,80
  • FF-17,83
Acredito ki até o final de 2008 a coisa ficaria +- assim:

  • IE-70,02
  • FF-22,93
Só depende do IE8...

acompanhe você mesmo...
http://marketshare.hitslink.com/

IE8 - O sonho não acabou

A Microsoft voltou atrás com a decisão do Browser Targeting Version. Eles decidiram que, por padrão, o IE8 irá renderizar os sites no modo mais complacente com os Padrões Web possível, esse modo está sendo chamado de “Super Standards Mode”. Se você não desenvolve com Padrões, comece a se preocupar.
A idéia de nivelar tudo por cima, para mim, sempre foi o melhor caminho. Se você não desenvolve com Padrões, ou se desenvolve despreocupadamente, é melhor mudar. Caso você se encaixe neste perfil, há duas opções:
1. Ou você aplica o Browser Targeting Version. Isso fará com que o IE8 utilize o motor de renderização do IE7. 2. Ou pára de preguiça e aprende de uma vez por todas a fazer sites padronizados. Para mim, este é o melhor caminho.
Fazer um browser rigoroso, faz com que o mercado saia da zona de conforto e comece a pensar. Tudo sobe um nível e a coisa fica mais interessante. Mesmo a decisão sendo boa, a galera ainda tem um pé atrás (leia os comentários).
As atualizações do IE8 são ótimas. Há uma série de características que fazem muita falta no IE6 e no IE7 e que agora farão parte do IE8. Por exemplo, as pseudo-classes :before, :after e :focus. A propriedade content, que serve para gerar conteúdo, também estará nessa nova atualização. Entre outras facilidades que antes usávamos apenas em browsers como Firefox, Opera e Safari.
Me preocupo com o momento em que o IE6, IE7 e IE8 estarão sendo utilizados pelos visitantes, aí sim teremos um grande problema. Ou três.

Fonte: http://www.tableless.com.br

Configurando o Plugin do Aptana no Eclipse

Olá pessoal da elógica. Após o workshop de hoje, fiz um rápido tutorial sobre como instalar o plugin do Aptana no Eclipse. Muito fácil, rápido e Free!



URL do Instalador do Aptana: http://update.aptana.com/update/3.2/site.xml

Aproveitem!

Traduza automaticamente planilhas do Google Spreadsheets

Logo após o lançamento da API de tradução automática da Google, já surgiu um Gadget super interessante para o Google Spreadsheets. Trata-se de um Gadget que faz tradução automática de idiomas de planilhas inteiras do Spreadsheets.
Graças a nova possibilidade do Google Docs ser integrado com Gadgets, você pode adicionar a seguinte URLnas opções de Gadgets e o conteúdo selecionada da planilha será automaticamente traduzido para o idioma selecionado.
O interessante é que a tradução é instantânea, fazendo com que qualquer alteração na planilha faça o Gadget atualizar automaticamente. Isso torna o processo um pouco chato, já que o Gadget perde um bom tempo carregado, porém é extremamente útil para acompanhar e, porque não, montar uma planilha em inglês ou qualquer outro idioma, utilizando o Gadget como um um tradutor prático.
Como o Gadget é publicado junto com a planilha, você pode enviar para um amigo ou publicar na Web a versão da planilha em mais de um idioma.
http://spreadsheets.google.com/pub?key=pma6ubDfcbBcLkGb_8WXHRQ
fonte: nandokanarski