sábado, 3 de maio de 2008

30 anos de spam e pouco a comemorar

No dia 3 de maio de 1978, a primeira mensagem comercial indesejada surgiu na Arpanet - rede das Forças Armadas dos EUA e embrião daquilo que hoje é a Internet.

A mensagem foi escrita dois dias antes e enviada para 393 felizardos na rede do Departamento de Defesa norte-americano. Depois disso, o fenômeno se espalhou para a Usenet e para os links nas páginas da Web.

O termo spam é uma referência à um quadro dos humoristas ingleses do Monthy Pyton, onde todas as refeições vinham com carne enlatada (spam, em inglês) sem que o prato tivesse sido pedido pelo freguês.

Em 2004, Bill Gates disse que o spam seria erradicado em dois anos e apresentou um plano da Microsoft para resolver o problema. O esquema incluia um sistema de perguntas para autenticar a mensagem. Até a idéia de um "selo de correio" digital foi aventada para impedir o recebimento de spams.

Mas, da mesma forma que os sistemas de defesa evoluiram, os métodos de spam também ganharam sofisticação. Hoje, o alvo das mesnagens indesejadas e dos criadores de vírus são os celulares e outros dispositivos móveis.

Cerca de 80% dos usuários de celular mundo afora já receberam mensagens indesejadas e de todas as mensagens de email, 95% são spam. A tática não seria viável caso não houvesse resposta à essas mensagens. Mas elas existem: 11% dos usuários já comprou algum produto conhecido por meio de spam.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Google desenvolve nova geração de busca por imagem

Dois cientistas do Google apresentaram na semana passada um documento na Conferência World Wide Web em Pequim na qual expõe uma nova visão no futuro da pesquisa de imagens.
Notavelmente, a nova tecnologia de pesquisa de imagem não se baseia no texto associada a imagem para determina-la. Google poderá usar seus computadores para analisar fotos, e associá-las de forma a torna-las ordenada através de buscas com palavra-chave. Será algo semelhante ao atual PageRank, mas sem analise de links.
Os Googlers Yushi Jing e Shumeet Baluja argumentam que o Google está pronto para ver para além do texto. No documento divulgado, eles descrevem seus esforços para aplicar o estado da arte imagem em software de reconhecimento, o que possibilitará descobrir o que as imagens se referem.
A nova geração deve observar as características visuais de imagens populares e, em seguida, determinar a classificação baseada em semelhanças entre as imagens.